Animais

Licença ‘peternidade’, já ouviu falar?

Empresa dá licença ‘peternidade’ para funcionários que adotarem animais em Ribeirão Preto, SP
Ronaldo Gomes

Ronaldo Gomes -

Empresa de Ribeirão Preto, SP, concede licença 'peternidade' para funcionários que adotarem animais — Foto: Nicollas de Oliveira

Uma startup de banho e tosa por aplicativo de Ribeirão Preto (SP) implementou a licença “peternidade” para funcionários que adotarem animais de estimação. Desde abril, a folga de dois dias está disponível na empresa como forma de incentivar a adoção consciente de pets, segundo o cofundador Thiago Calixto.

“Quando você adota um cão adulto, por exemplo, ele já tem alguns vícios, alguns receios. Então o funcionário faz a adoção e tira essa folga para poder fazer a adaptação do pet na casa e da pessoa com o animal também. A gente quer que isso se torne um exemplo para outras empresas”, disse.

Empresa de Ribeirão Preto, SP, concede licença 'peternidade' para funcionários que adotarem animais — Foto: Nicollas de Oliveira

Empresa de Ribeirão Preto, SP, concede licença ‘peternidade’ para funcionários que adotarem animais — Foto: Nicollas de Oliveira

Como funciona a licença ‘peternidade’?

A licença é para tutores de animais que precisam de cuidados, o que também inclui quem adota os bichos silvestres, desde que o procedimento esteja dentro da lei.

Para usufruir do benefício, o funcionário precisa comprovar a adoção, mas não necessariamente precisa ser um formulário de responsabilidade como os que são entregues por Organizações Não Governamentais (ONGs), pois há casos de animais que são adotados na rua.

Os dois dias não são descontados da folha de pagamento e, normalmente, são concedidos logo na sequência da adoção.

No entanto, é preciso que o funcionário informe a empresa com pelo menos cinco dias de antecedência sobre a folga.

“Para a empresa também não ser pega de surpresa, alguém falar ‘ó, não fui trabalhar hoje porque adotei um cachorro’, a intenção de adotar tem que ser falada e a gente vai se organizando dependendo da função da pessoa para que a empresa não tenha perda de produtividade”, explicou.

Thiago Calixto e Rodolfo Calvo, undadores da Doggi, em Ribeirão Perto, SP — Foto: Rafael Cautella/Mundo Zumm

Thiago Calixto e Rodolfo Calvo, undadores da Doggi, em Ribeirão Perto, SP — Foto: Rafael Cautella/Mundo Zumm

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Pet friendly

A Doggi fica localizada em um complexo empresarial de Ribeirão Preto e, para aproximar mais ainda os pets dos tutores, está em processo de implementação um espaço pet friendly.

No local, os colaboradores da startup e das outras empresas do prédio podem levar os animais de estimação para passar o dia no trabalho dos tutores.

 

Informações Olhar Animal

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